A Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG – realizou, nesta quarta-feira (06), uma audiência pública que discutiu os impactos da concessão da rodovia MG-424, na região central do estado. Na ocasião, moradores e lideranças de cidades ligadas pela MG se posicionaram contra à instalação de duas praças de pedágio na rodovia, entre a junção da MG-010, em Vespasiano, e Sete Lagoas.
Prefeitos da região admitem que não podem mais esperar pelas melhorias na estrada, considerada muito perigosa e um gargalo ao desenvolvimento da região. A obra é reivindicada há décadas e já foi prometida em várias gestões. Em função disso, alguns preferem pagar a não ter a melhoria.
O deputado Douglas Melo (PMDB) acredita que a concessão pode trazer, além da duplicação, desenvolvimento para as cidades ligadas pela rodovia. “Estamos com as esperanças renovadas com esta concessão da rodovia, pois o Estado não tem nenhuma condição de realizar a obra devido à crise financeira que estamos enfrentando. O único caminho é a concessão. Há alguns desacordos sobre onde devem ser colocadas as praças de pedágio, mas já temos apoio de mais de 20 prefeitos da região”, disse.
O projeto de reforma e duplicação da MG-424 terá contornos para evitar dois gargalos atuais: os perímetros urbanos de Matozinhos e Prudente de Morais. Segundo Antônio Divino, prefeito de Matozinhos, o fluxo é de 2.200 veículos por hora na cidade, incluindo-se caminhões que evitam a BR 040, que já tem cobrança de pedágio.
