Comissão de Participação Popular debate o impacto do fechamento de unidade de saúde e o projeto de municipalização do Hospital Regional de Betim

A situação da saúde em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte foi o tema abordado durante a tarde desta terça-feira, (22), no teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, pela Comissão de Participação Popular. Servidores, usuários do sistema público de Betim e parlamentares lotaram o teatro.

Contrários a possibilidade de fechamento da Maternidade Pública Haydée Espejo Conroy, os presentes repudiaram a possibilidade da prefeitura transferir os serviços da instituição para o Hospital Regional Público de Betim Professor Osvaldo Franco. O que já vinha sendo contestado pelo deputado Ivair Nogueira (PMDB). Segundo ele, isso só complicaria ainda mais a saúde em Betim.

A maternidade que existe há 22 anos tem capacidade de realizar 300 partos por mês. Ela atende não só a população de Betim, mas também dos municípios vizinhos. Mas nos últimos tempos, segundo as reclamações apresentadas na audiência pública, a instituição está cada vez mais sucateada. Sofre com a falta de medicamentos, equipamentos e leitos. Alguns funcionários da instituição alegam que a prefeitura tem o interesse de encerrar os serviços da instituição ao contrário de pensar em alternativas para resolver o problema.

O deputado Ivair Nogueira tem acompanhado de perto a situação da saúde em Betim. Ele reconhece o serviço prestado pela maternidade e reforça que a instituição é reconhecida nacional e internacionalmente. Assim como os seus pares que participaram da reunião, criticou a ameaça de fechamento de unidades de saúde no município. Segundo Ivair, existe sim uma crise nacional e a falta de recursos é óbvia. “Mas a questão da saúde é fundamental, não podemos abrir mão dela”, ressaltou. Ivair disse que vai continuar acompanhando de perto a situação da saúde em Betim e continuará defendendo os interesses do povo de Betim.