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No dia 5 de novembro de 2015 um desastre ecológico marcou a história de Mariana. Um mar de lama engoliu tudo o que tinha pela frente. O subdistrito Bento Rodrigues, a 35 quilômetros de Mariana (MG), foi inundado pelos rejeitos de mineração da barragem de Fundão, controlada pela mineradora Samarco, e virou cenário do maior desastre ambiental do país.

Foram 32 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro derramados que segundo a ONU, continham perigosas substâncias tóxicas. O tsunami de lama que se arrastou por 640 km ao longo do Rio Doce, matou trabalhadores mineiros e habitantes de Bento Rodrigues. Dezenove pessoas morreram e milhares perderam suas casas e trabalhos. Matas e rios foram destruídos.

Na Assembleia Legislativa de Minas Gerais foi instalada uma Comissão Extraordinária de Barragens para acompanhar de perto as consequências da tragédia e minimizar seus efeitos. O deputado Thiago Cota (PMDB) acompanhou os trabalhos realizados pela Comissão de Barragens. “Nós trabalhamos ao lado dos deputados da Comissão no sentido de buscar respostas, proteger os atingidos e também olhar para o futuro, com o intuito de propor um novo tempo para mineração”, disse o parlamentar. “Sofremos com o desemprego, com a queda da arrecadação e com a incerteza do futuro de milhares de famílias. Só em Mariana já são mais de dez mil desempregados. Por isso, lutamos, ao longo desse período, pela volta das atividades da mineradora na região”, concluiu o parlamentar.